domingo, 28 de novembro de 2010

Download - Mortal Kombat - De Volta à Violência


A primeira característica evidente em Mortal Kombat, que dessa vez não ganha nenhum subtítulo ou numeração, é a vontade de voltar às raízes da série. A jogabilidade volta a se desenrolar no plano 2D, mesmo com gráficos poligonais. O grosso dos personagens sai de Mortal Kombat 1 até Ultimate, pegando todos os clássicos – ou seja, nada de Liu Kang zumbi dessa vez. “É fácil para um jogador veterano de Mortal Kombat pegar o game e já sair jogando, pois muitos golpes são mapeados exatamente da mesma forma como eram nos games antigos”, explicou Sanchez.
Os X-Ray Moves podem ser executados quando a barra de especial está cheia, explicou Sanchez. Apertando R1 e R2, no caso do PlayStation 3, o jogador usa o golpe que, dependendo do personagem, tem variações de alcance. Para o X-Ray Move do Cyrax, o adversário precisa estar perto, enquanto o Scorpion pode acertar na tela toda”. O visual interno de cada personagem também foi inteiramente customizado. As mulheres tem uma estrutura óssea diferente, enquanto ciborgues como Cyrax e Sector tem engrenagens e fios aparecendo em conjunto com seus esqueletos e músculos, disse. Durante a luta, os personagens vão ficando feridos e ensanguentados.
Em uma coletiva de imprensa, na qual explicou algumas mecânicas do jogo, lutou contra alguns participantes e respondeu perguntas, Sanchez comentou como é trabalhar com o lendário Ed Boon, criador da franquia. Como é trabalhar com o Ed? Vocês estão filmando tudo e vão jogar na internet, sem dúvida, então, tenho que dizer coisas boas, disse, rindo. Mas falando sério, trabalhar com Ed Boon é incrível. Ele é uma das pessoas que mais influenciou minha geração. O sistema de classificação etária nos games foi inventado por causa de Mortal Kombat e ele se meteu em muitos problemas nos anos 90, sempre o chamavam para discutir o excesso de violência nos games. Ele é um gênio, não existe um curso que me ensinaria tanto quanto conviver com ele.
O produtor prometeu também um número maior de extras no game. Uma das diversões de Mortal Kombat é descobrir as coisas, sempre revelar uma coisa nova. Senti que em MK vs. DCU, praticamente tudo estava liberado para o jogador logo de cara, disse Sanchez. “Agora, vamos colocar muito mais segredos, extras e detalhes. O modo The Krypt foi todo repensado e retrabalhado, para recompensar jogadores dedicados.
Sobre um possível crossover entre Mortal Kombat e Street Fighter, algo que todos os fãs de games de luta querem desde os anos 90, Sanchez disse que a bola não está no campo dele. É uma decisão de negócios. Não cabe a mim ou à equipe criativa, explicou o produtor. Mas todos nós queremos fazer isso, seria divertidíssimo. Eu adoraria criar o Fatality do Ryu, seria incrível. Em uma entrevista realizada na Gamescom ainda este ano, Sanchez disse que um crossover entre as franquias era inevitável.

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